Patolas - Amar é simples, basta simplesmente...amar

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Pela VIDA

Olá amigos.
Confesso que me inquieta bastante saber que no próximo Domingo, 11 de Fevereiro de 2007 se vai, de forma arbitrária decidir o que fazer com a VIDA...
Sabem que a nossa Constituição da República Portuguesa no Artigo 68.º diz, no que se refere à maternidade e paternidade, que «A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes», e que «As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto (...)»
E o Artigo 69.º diz, relativamente à infância, que «As crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais instituições», e que «O Estado assegura especial protecção às crianças órfãs, abandonadas ou por qualquer forma privadas de um ambiente familiar normal.»
Sabem que temos a taxa de mortalidade infantil mais baixa da Europa!
Sabem que, de acordo com dados do INE de 2004, temos um índice de envelhecimento de 108,7 %, uma taxa de natalidade de 10,4 %0 e uma taxa de mortalidade de 9,7 %0, significando isto que estamos a envelhecer a passos largos!
Todos se recordam das afirmações do governo relativamente à sustentabilidade da segurança social tendo como causa precisamente o envelhecimento atrás referido! Boa... encontraram a solução...mas enganaram-se no alvo... nós não temos crianças a mais....acordem....temos falta de crianças!
Como é possível que desde o último referendo ninguém tenha feito nada, por exemplo:
  • Para agilizar os processos de adopção;
  • Para apoiar as jovens mães que, com grande coragem, determinação e amor, levam por diante a sua gravidez.

São as organizações da sociedade civil, na maior parte dos casos com trabalho voluntário e escassos recursos financeiros, que substituem o Estado no que compete e que está constitucionalmente consagrado, e dão apoio a quem não quer apagar um erro com outro erro, e opta, não pelo caminho mais fácil, mas pelo caminho do AMOR, da VIDA.

Não sou hipócrita. Por isso não nego a existência de abortos. Mas todos sabemos que há abortos porque vivemos numa sociedade que se rege por valores economicistas e sociais e que relega para último plano os valores da VIDA.

Eu acredito no futuro. Por isso, desculpem que vos diga, mas não é possível alguém dizer que pode haver futuro sem VIDA.

Não estou irritado, nem conformado... apenas preocupado..., mas crente de que o NÃO vai vencer e de que a o futuro é a VIDA.

Beijinhos e abraços.

Pato